Considerada uma droga ilícita, a heroína é uma substância que causa rápida dependência, sendo capaz de promover efeitos como sensação de euforia e bem-estar momentâneo, fuga da realidade, alívio da dor e da ansiedade e sensação de relaxamento, calma e tranquilidade.
A heroína é considerada uma das drogas mais perigosas existentes, pois além de ser extremamente nociva ao organismo, a substância pode causar rápida dependência física e psíquica.
A heroína é uma substância derivada da papoula, planta da família Papaveraceae, usada para obter o ópio – ativo que encontra-se na morfina e outros medicamentos.
Apesar da sensação de prazer, bem-estar e da euforia, a heroína pode causar efeitos colaterais muito graves ao usuário, como a dependência, síndrome da abstinência e, em alguns casos, até a morte.
A heroína é uma droga injetável, geralmente o pó é derretido e injetado nas veias. Ela também é utilizada com outras substâncias perigosas, como, por exemplo, a cocaína.
A heroína é uma substância potente, capaz de alterar toda a estrutura física e fisiológica do cérebro. Sua dependência é considerada instantânea para muitos usuários.
Seus efeitos podem variar, mas no geral a heroína pode apresentar as características a seguir:
- Inquietação e irritabilidade;
- Sensação de prazer;
- Sonolência;
- Insônia;
- Hipersensibilidade à dor;
- Depressão;
- Surdez e cegueira;
- Dilatação da pupila;
- Aceleração dos batimentos cardíacos;
- Náuseas;
- Dores musculares,
- Calafrios constantes;
- Estado de coma;
- Morte.
Existem muitas consequências no uso a curto e longo prazo da heroína, os efeitos imediatos podem incluir sensação de bem-estar e felicidade, isso apenas durante o período de 4 a 6 horas. Após esses efeitos imediatos provocados pela substância, surgem sensações negativas, sendo elas:
- Náuseas;
- Vômitos;
- Coceiras;
- Sensação de boca seca;
- Impressão de que as extremidades do corpo estão pesadas.
O uso da heroína a longo prazo, pode trazer problemas sérios para a saúde do usuário, além de infecções que as injeções podem causar aos vasos sanguíneos, risco de contrair AIDS e outras doenças.
As principais consequências do uso a longo prazo da heroína são: dependência química; necrose dos órgãos; deterioração de partes do cérebro; estado de coma e a morte.
A overdose de heroína acontece com uso excessivo da droga, ela não ocorre apenas em dependentes químicos, mas também em quem experimenta pela primeira vez a substância. Essa condição acontece porque o corpo não tem tempo suficiente para eliminar a droga antes que ela cause graves danos ao organismo.
Os principais sinais de overdose são:
- Perda de consciência;
- Convulsões;
- Confusão;
- Respiração acelerada;
- Vômitos.
O tratamento para pacientes com dependência de heroína é complexo e longo, é necessário que o usuário utilize medicamentos que aliviam o período de abstinência provocado pela falta da droga, além disso, é indispensável o acompanhamento psicológico e auxílio de profissionais especializados, tanto para o paciente quanto para os familiares.
Esse tratamento permite que o usuário de heroína volte a ter uma rotina normal e qualidade de vida, sem vícios e livre dos prejuízos físicos e mentais causados pela droga.
Sim. A heroína é uma das substâncias que podem ser detectadas no exame toxicológico de larga janela. O exame toxicológico é feito a partir da análise do cabelo ou pelos corporais. Esse exame tem como propósito identificar a presença de substâncias psicoativas utilizadas pelo paciente até 180 dias anteriores ao exame.
É possível detectar no teste as seguintes substâncias:
- Cocaína e derivados;
- Maconha e seus derivados;
- Anfetamina (rebite);
- Ecstasy (MDMA, MDA, MDE);
- Codeína;
- Metanfetaminas, como meth, ice e speed;
- Heroína;
- Morfina;
- Mazindol
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